Hoje se comemora um dia de grande relevância em grande parte do mundo, hoje é dia do amor, a princípio romântico, mas não somente. É dia de encontros, reencontros, mensagens, presentes (e diga-se de passagem, muito chocolate), pedidos e propostas, além de loucuras das mais diversas para provar a grandeza de seus sentimentos. Hoje é dia de São Valentim, é dia dos namorados.
Mas você conhece a história por trás desse grande dia?
Valentim era bispo no Império Romana, governado pelo imperador Cláudio II, no século III.
Na época, o império enfrentava campanhas militares bastante sangrentas, e a dificuldade de conseguir recrutar soldados levou o imperador a acreditar que o motivo real era que os homens não queriam abandonar suas namoradas, esposas e amantes para lutar pelo império e correr o risco de não voltar. Portanto, decidiu proibir qualquer noivado e casamento em Roma.
O bispo Valentim, inconformado com a injustiça da determinação, continuou a casar jovens apaixonados, contrariando as ordens do imperador. A prática foi descoberta e o bispo condenado à morte, por decaptação no dia 14 de fevereiro de 270.
Antes de sua morte, enquanto preso, recebia presentes como flores e bilhetes de muitos jovens dizendo que ainda acreditavam no amor. Além disso, na prisão, ele se apaixonou pela filha cega do carcereiro e, por milagre, devolveu-lhe a visão. Em seu bilhete de despedida à ela, assinou como “Seu Namorado” ou “Seu Valentim” (não há nenhum fato que comprove a lenda), o que pode ter originado o costume mais atual.
Por fim, Valentim foi santificado pelo Papa Gelasius, no ano de 498, e o dia de sua morte (14 de fevereiro) tornou-se o dia dos apaixonados.
Na idade média, Valentim foi um dos santos mais populares da Inglaterra e França, e o dia de sua morte foi considerado, mais tarde, feriado em muitos outros países, e em datas diferentes também. No Brasil, comemoramos a data no dia 12 de junho – Dia de Santo Antônio (santo casamenteiro).
O costume de aproveitar a data para presentear a pessoa amada, teve início em 1840, com Esther Howland, pioneira na arte de desenvolver produtos especialmente para a data em grande escala (talvez inspirada pela lenda que contei anteriormente).
Vale pontuar que, na Europa e EUA, é costume presentear não só os namorados, mas também amigos, familiares ou qualquer pessoa por quem se tenha carinho.
Bom, agora que você já sabe a história, que tal presentear aquelas pessoas queridas hoje? Um bilhetinho para demonstrar o que sente é uma ótima pedida!
Por Tati Beltramine
Por Tati Beltramine
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